Passado e Presente
Em 1851, quando Mafra ainda pertencia ao município de Rio Negro, surgiu um homem milagreiro chamado monge João Maria, um profeta dotado de muita fé. João Maria passou a se dedicar as práticas das rezas, batizava e promovia curas, naqueles tempos em que o povo sofria com doenças e epidemias que dizimavam vidas, como a varíola. A pedido do monge, na época, foram erguidas dezenove cruzes de madeira, iniciando na porta da Capela e seguindo em linha reta até a margem do rio. Entre todas as cruzes fixadas, restou somente uma, que se encontra na capela da Praça Hercílio Luz. Esta cruz foi fixada no dia 30 de junho de 1851 e até os dias atuais é cultuada como um santuário de devoção. Muitas lendas cercam esta cruz que em 1926 ganhou uma capelinha para a sua proteção.
Fonte: Livro “Mafra 90 Anos de História” de Marina Medeiros.
Cruz deve permanecer no local
O monge recomendou que 19 cruzes fossem erguidas entre a Capela Curada e a Balsa – Ponte Metálica. As tropas vindas do sul foram derrubando essas cruzes e, a única que sobrou foi a da Praça Hercílio Luz, que representa a fé do catolicismo rústico do homem simples da região. Essa cruz na praça de Mafra, conhecida popularmente como a “Cruz de São João Maria”, segundo a lenda, não pode ser retirada, com o risco de causar a enchente do rio Negro, o qual separa as cidades vizinhas de Rio Negro e Mafra.
Fotos : Acervo – Prefeitura de Mafra
Hoje
Em Mafra, há a rua denominada “Rua São João Maria”, no bairro Centro II – Alto de Mafra.
Na mídia
Reportagens, fotos e vídeos podem ser encontradas em veículos de imprensa, sites e no YouTube. Basca pedir no site de buscas “Cruz do Monge São João Maria”.
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